Nos últimos dias, mais um alívio no combate ao coronavírus foi registrado. O teste de antiviral para Covid-19 avançou para a fase dos testes clínicos.
Isso porque, desde os primeiros meses da pandemia, os cientistas e pesquisadores estão buscando um remédio que ajude no tratamento da doença.
Assim, o laboratório Pfizer anunciou que o remédio via oral que está sendo desenvolvido pela farmacêutica avançou para a fase de experimentos com pacientes.
Mas afinal, qual a eficácia dos remédios contra a Covid-19 e quais os avanços para o combate da doença? Confira!
Antiviral para Covid-19 e os ganhos
O antiviral desenvolvido pela Pfizer revelou nos estudos iniciais uma ação potente durante a fase de testes in vitro.
Portanto, nos laboratórios o remédio está apresentando uma excelente ação para combater os primeiros sintomas da Covid-19.
Isso porque, o medicamento tem uma enzima essencial para inibir a protease, que reflete o poder viral e multiplicador do vírus.
Afinal, inibir a ação da protease é a forma de parar o desenvolvimento do vírus no corpo. Então, na fase inicial, o remédio tem mostrado eficácia.
Assim, impedir que o vírus se replique é a forma mais certa de evitar a gravidade da doença e garantir uma rápida recuperação.
Outros estudos suspensos de antiviral para Covid-19
Os estudos para encontrar uma fórmula de um medicamento que possa garantir que o vírus não se multiplique no corpo é um alívio, já que outras pesquisas não trouxeram resultados.
Isso porque, o projeto Solidarity estava em andamento das pesquisas quando foi interrompido o estudo pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Assim, os estudos com lopinavir e ritonavir tinham pouco ou efeito nenhum na redução de mortalidade por Covid-19.
Portanto, um medicamento para coronavírus passar pela primeira fase de testes é um alívio, já que até então nenhum possível antiviral demonstrava segurança.
Coquetel na terceira fase
Além do antiviral, um coquetel com a combinação de casirivimab e imdevimab está sendo testado na fase 3, com mais de 4,5 mil participantes nos testes.
Assim, o coquetel que é um tratamento baseado em anticorpos de pessoas recuperadas, que são selecionados em laboratório, é uma chance de ajudar no combate à doença.
Portanto, até o momento, a maioria dos participantes da pesquisa que foram infectados pelo coronavírus não desenvolveram a doença.
Aliás, os participantes infectados pela Covid-19 e receberam o coquetel não foram hospitalizados mesmo testando positivo para o coronavírus.
A vacinação precisa ser acelerada
Os avanços na área farmacêutica para ajudar no tratamento da doença são um sinal positivo no combate ao coronavírus.
No entanto, para reduzir as infecções pela Covid-19 e começar a trazer uma certa normalidade para o mundo, é preciso acelerar a vacinação.
Assim, criando anticorpos a partir da imunização, é possível concentrar os esforços em criar remédios para ajudar no tratamento.
Então, é preciso manter as restrições e isolamento social para garantir que os vírus não se propaguem da maneira veloz como está acontecendo agora.
Então, apesar dos testes de antiviral para Covid-19 estejam avançando, é preciso manter os cuidados e ficar atento as situações nos diferentes países.