Nos últimos dias, foi registrado um aumento no número de casos, marcando a pior semana da pandemia no mundo todo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), foram 5,2 milhões de novas infecções em todos os continentes somente nos últimos sete dias.
Assim, o aumento registrado foi de mais de 14% de novos casos em apenas uma semana, marcando o oitavo aumento consecutivo.
Isso porque, Índia e Brasil estão registrando crescentes números de infecções, piorando os recordes mundiais de contágio.
Pior semana da pandemia no mundo

Os números mostram o descontrole da pandemia em diversos países. Com isso, foram registradas 83 mil mortes nos últimos sete dias.
Além disso, o Brasil lidera esta lista com a marca de 20 mil mortes em apenas uma semana, seguido pela Índia com 8,5 mil e Estados Unidos com 5 mil.
Isso porque, a primeira onde foi menos agressiva ao redor do mundo, mas ao longo dos últimos meses as novas cepas estão sendo mais letais.
Afinal, os números revelam, foi necessário três mês para bater a marca de 1 milhão de mortes no mundo.
Os números revelam tragédias na pior semana da pandemia

Ao mesmo tempo que os números de infecções e mortes crescem, as pessoas parecem estar se acostumando com as perdas.
No entanto, para o diretor da OMS, Tedros Ghebreyesus, as mortes devem ser encaradas como tragédias e não estatística.
Afinal, só assim haverá um maior empenho da população e autoridades para mudar a situação global.
Portanto, é necessária uma união de esforço entre os governantes e população para controlar a doença.
Isso porque, sem distanciamento social, medidas de higiene, uso de máscara e, principalmente, a vacinação, não existe controle.
Países começam a vida normal
Depois de meses de lockdown e restrições severas de circulação e higiene, Israel começa a dar passos para uma vida normal.
Isso porque, no final de semana mais de 80% da população adulta já havia sido vacinada e, com isso, as máscaras deixaram de ser obrigatórias.
Mas, para que isso fosse possível, as autoridades aceleraram ao máximo a vacinação em massa, sem qualquer tipo de restrição.
Assim, já em meio a vacinação os números começaram a cair, começam a flexibilização das medidas restritivas.
Vacinação x progressão da doença

Se a alegria toma conta da população de pouco mais de 9 milhões de habitantes em Israel, isso não acontece em outros países da Palestina.
Isso porque, a Cisjordânia e na Faixa de Gaza, por exemplo, os números de infecções seguem altos e com baixa imunização.
Aliás, a região conta com pouco mais de 5 milhões de habitantes, que estão no centro de uma discussão sobre o recebimento de imunizantes.
A vacina é um problema na Europa

Os países europeus também sofrem com falta de doses da vacina e planos de ação pouco eficazes.
Com isso, a doença avança em grandes economias como Alemanha e França, por exemplo, que não conseguem estabilizar os números.
Afinal, onde estão indo para as doses europeias? Por que as vacinas não são aplicadas nos cidadãos adultos que precisam trabalhar?
Estas discussões continuam em meio a pior semana da pandemia no mundo! Mas afinal, quais são as perspectivas para o verão europeu?
