Com a pandemia, o turismo na Europa deve mudar, mesmo sendo uma fonte sustentável para muitas cidades.
Isso porque, as ruas serão devolvidas aos turistas, mas não como era antes, já que o distanciamento é um requisito e parece ser bem-vindo.
A pandemia trouxe reflexos negativos para o setor. No entanto, por outro lado, abriu caminho para repensar a sustentabilidade deste negócio.
Quer saber como a pandemia do coronavírus deve mudar o turismo na Europa? Confira a forma mais sustentável que deve prevalecer nesta nova era!
O turismo na Europa deve mudar?

Quando você pensa em visitar cidades importantes na Europa como Amsterdã e Veneza, por exemplo, é possível logo lembrar que milhares de pessoas circulavam pelas ruas.
Mas, com a pandemia, isso não aconteceu no último ano. Assim, foi possível ver uma recuperação da natureza e uma tranquilidade que não se via a décadas.
Veneza é um reflexo dessa mudança, afinal não atracam mais gigantes navios de cruzeiro e os milhares de barcos não cruzam os rios 24 horas por dia.
Com isso, os moradores se depararam com a tranquilidade, águas limpas e até a visita de golfinhos, que nunca foram vistos por lá.
Por isso, a pandemia trouxe a possibilidade de reconectar a natureza que vivia escondida nas belas paisagens poluídas de pessoas
Como está sendo o turismo?
As fronteiras da Itália começaram a se abrir, mas com muito cuidado e cercado de precauções para evitar uma onda de contágio.
Então, para chegara a Veneza é preciso apresentar um teste negativo para Covid-19, além do rastreamento de dados do celular e câmeras de segurança para monitoramento.
Muitas cidades europeias dependem do turismo, mas, a partir de agora, ele deve ser mais sustentável, sem um fluxo exagerado de pessoas.
Impostos para turistas

Alguns países como Espanha e Portugal, já haviam incorporado há alguns anos uma taxa de turismo.
Assim, ao se hospedar em um hotel, o viajante precisava pagar uma taxa que variava de 1 a 2 euros por dia para cada turista.
No entanto, isso deve ser implantado em outras cidades que viviam abarrotadas de turistas como Veneza e Amsterdã, por exemplo.
Os governos estão prevendo cobrar o imposto a partir de 2022, mas desta vez, o valor será cobrado para quem vai passar o dia na cidade.
Assim, aqueles que se hospedarem na região devem ser isentos, para evitar aquele turismo corrido e desenfreado de cruzeiros, por exemplo.
O turismo na Europa deve mudar, mas cidades ainda vão depender dele

Cidades como Veneza e Amsterdã, por exemplo, recebem mais turistas do que habitantes em tempos normais.
São milhões de viajantes que gastam muito dinheiro nos locais e aquecem a economia destas cidades, tornando-os dependentes dos turistas para sobreviver.
Mas, as populações locais sofrem muito com essa invasão de viajantes, que impedem o silêncio e uma vida cotidiana mais pacata, como todos buscam fora das férias.
Por isso, em Amsterdã as autoridades devem proibir a venda de maconha para visitantes e o centro erótico deve ser retirado da cidade.
Os projetos criados pelos governantes preveem que os grandes centros turísticos devem retornar as suas atividades, mas elas devem ser mais sustentáveis e respeitosas.
Assim, a busca é pela retomada do controle do setor turístico, que não esteja focado somente na lucratividade, mas no bem-estar de todos.
Que tal, você acredita que deve mudar o turismo na Europa? Aproveite e descubra como entrar nos países em meio a pandemia.
