O Papa Francisco sancionou uma emenda de lei que torna crime o abuso sexual de adultos cometidos por padres.
Além disso, a lei prevê que os abusadores sejam punidos com o devido rigor, sem os privilégios de cargos da igreja.
Isso porque, crimes estão sendo noticiados pela mídia e, muitas vezes, os criminosos são absolvidos quando é levado em consideração a semelhança com outros casos dentro da igreja.
Por isso, o Vaticano decidiu criar a emenda de lei que abre brecha para a devida investigação e culpabilização do abusador.
Igreja criminaliza abuso sexual

Foram 14 anos de estudos para que hoje (01) fosse divulgada a revisão do direito penal do Código de Direito Canônico.
Isto porque, ativistas vinham reclamando que o código anterior estava desatualizado, diante de tantas denúncias de crimes de cunho sexual dentro da igreja.
Assim, a partir de 8 de dezembro a lei entra em vigor, reconhecendo que adultos também podem ser vítimas de abusos que são cometidos por padres.
Mas, a motivação da lei está ligada aos escândalos que a Igreja Católica está envolvida, inclusive com denúncias de abusos de crianças.
As implicações da nova lei

A lei foi criada depois da descoberta de que bispos e outros membros da igreja estivessem encobrindo casos de diferentes formas de abuso.
Assim, estes homens da igreja poderão ser responsabilizados por negligência e por não investigar os casos de padres que abusam de pessoas, usando do poder da igreja.
Além disso, padres que mantiverem relações sexuais com qualquer pessoa, principalmente usando força ou a autoridade da igreja, podem ser destituídos do cargo.
No entanto, a lei não deixa claro quem são os adultos que são compreendidos por ela, já que reconhece a igualdade, ou seja, homens e mulheres.
Portanto, quem deixar de investigar e punir abusadores também será punido pela omissão, com risco de expulsão da igreja.
Mudanças criminalizam o abuso sexual

As denúncias de predadores sexuais dentro da Igreja Católica não são novas, mas agora foram discutidas abertamente.
Isso porque, a igreja passou a reconhecer como crime os métodos de castração para a construção de um relacionamento abusivo com as vítimas, para explorá-los sexualmente.
Assim, as mudanças são um choque para os católicos mais fervorosos, que insistem em não acreditar nos crimes cometidos dentro da igreja.
Aliás, a lei prevê que o abuso de autoridade, principalmente para cunho sexual, deve ser rigorosamente punido.
A igreja criminaliza o abuso sexual e o Vaticano torna isso lei. Aproveite e confira como estão as visitas ao museus na Itália.
