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Certificado comum na União Europeia: passaporte sanitário

Os líderes de 27 países que compõem a União europeia entraram em um acordo nesta quinta-feira (25) para criar um certificado comum para promover a abertura da circulação entre fronteiras.

Essa ação visa promover o reaquecimento do turismo e garantir a circulação de cidadãos pelos países que fazem parte do espaço de Schengen.

Assim, esse certificado deverá ser emitido eletronicamente, e deve começar a valer em três meses, tempo necessário para a criação e execução do sistema.

Como vai funcionar o certificado comum

A certificação eletrônica vai atestar se o portador já recebeu a vacina, se os testes para Covid-19 são negativos e, se for o caso, se tiver anticorpos por já ter contraído a doença.

No entanto, esse certificado não obedecerá a padrões diferenciados daqueles que já existem para outras doenças, por isso a implantação deve ocorrer de forma mais rápida.

Pressão para produção de vacinas

As farmacêuticas que estão produzindo vacinas contra o coronavírus na Europa estão sendo pressionadas pelos países para aumentar o ritmo de produção.

Isso porque, a prioridade das autoridades europeias é vacinar rapidamente a maioria da população, visando o reaquecimento da economia e reabertura das fronteiras.

Abertura de fronteiras

Assim, como foi decidido em conjunto o fechamento das fronteiras, países como Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Hungria e Suécia foram notificados pela sinalização de abertura.

Isso porque, a União Europeia está buscando tomar ações conjuntas para que os países membros tenham mais garantias para a circulação entre as fronteiras.

Com isso, os países foram notificados da decisão de abertura e tem 10 dias para darem uma resposta quanto ao desrespeitar uma decisão comum do bloco.

Demora na vacina

Mesmo com a criação do passaporte sanitário, a demora na vacinação é um dos temas mais discutidos pelos líderes da União Europeia.

Isso porque, em média, os países vacinaram apenas 2,3% das suas populações, número muito abaixo do esperado.

Então, como consequência dessa demora, a Europa precisa manter as restrições de viagens no bloco para garantir o controle da Covid-19 na maioria dos países.

Medo das novas variantes

Isso porque, apesar da maioria dos países ter apresentado uma diminuição drástica no número de infectados e de mortes pela Covid-19, o medo das variantes é constante.

Assim, desde o início de fevereiro, para garantir que um surto mais agressivo acometesse a maioria dos países.

Com isso, as fronteiras foram fechadas para regiões com mais de 150 para cada 100.000 habitantes.

Então, com o baixo índice de vacinação e a resposta demorada dos países para a contenção da doença, os líderes da União Europeia não sinalizam para um relaxamento.

Assim, parece que está um pouco distante a dita “volta a normalidade” que muitos governantes prometiam para março.

Portanto, nos últimos dias essa situação se confirmou com alguns países, como Portugal, prolongando o lockdown para até meados de março.

Somente daqui 15 dias serão reavaliadas as situações e possíveis reduções de restrições na maioria dos países.

Então, mesmo com o certificado comum de vacinação, não existe uma perspectiva a curto prazo da reabertura de circulação de pessoas na União Europeia.

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