Após a redução das restrições de viagens para fora da Alemanha, os alemães aproveitaram as férias de Páscoa e invadiram Mallorca.
Isso porque, alguns destinos saíram da lista de proibições de viagens pela redução dos números de infecções em algumas regiões de outros países na Europa.
Assim, a ilha de Palma de Mallorca, que havia perdido 80% dos visitantes anuais em 2020, voltou a abrir as fronteiras.
Com isso, no feriado de Páscoa, alemães, austríacos e até mesmo os ingleses desembarcaram para passar alguns dias na ilha.
As férias de Páscoa foram animadoras

Para os comerciantes da ilha, as famosas férias de Páscoa na Europa foram mais animadoras que os últimos meses.
Isso porque, os custos para manter as lojas fechadas durante o primeiro ano de pandemia, levou muitos empresários a desistir dos negócios.
Assim, a situação em Mallorca não era das melhores, até a redução das restrições.
Afinal, bastou o governo anunciar a possibilidade de viagens para o exterior que 90% das ocupações de Mallorca foram reservadas.
Com isso, não só as companhias aéreas, mas a rede hoteleira e comércio da ilha voltou a sorrir, acreditando na possibilidade da retomada do turismo.
A crise em Mallorca

Desde agosto de 2020, a ilha de Mallorca estava fechada para os turistas espanhóis e estrangeiros.
Com isso, a falta dos 2 milhões de turistas que desembarcavam nas Ilhas Baleares foi brutal para a região.
Afinal, os turistas deixavam cerca de 15 bilhões por ano, motivados pelo turismo na ilha. Em 2020, não passaram dos 2 bilhões, o que quase quebrou o país.
Isso porque, a ilha de Mallorca depende quase que exclusivamente do turismo, que compõem mais de 1/3 da economia da ilha.
Assim, um em cada três funcionários trabalha em locais que estão ligados ao turismo, sejam restaurantes, hotéis e no entretenimento.
Portanto, ao final de 2020, o desemprego disparou e chegou a contar mais de 83 mil pessoas desempregadas.
Pessoas necessitadas em Mallorca
Apesar de ser considerado um paraíso, com paisagens deslumbrantes e uma acolhedora cultura local, as coisas ficaram ruins em Mallorca.
Isso porque, a população precisou se unir para ajudar os necessitados da crise, com doações de comida para manter as pessoas em situações de risco alimentadas.
Assim, o primeiro ano da pandemia trouxe uma situação precária para Mallorca, que afetou ainda mais os imigrantes que chegaram à ilha em busca de uma vida melhor.
As férias de Páscoa não era uma opção

Apesar de reduzir as restrições de viagens, a chanceler alemã Angela Merkel não era a favor de viagens e turismo para conter a propagação do vírus.
Por isso, foram impostas algumas regras para garantir que os turistas não voltassem contaminados de Mallorca.
Assim, ao embarcar para Alemanha depois das férias, tanto a tripulação quanto os passageiros passaram pela testagem para a Covid-19.
Além disso, ao desembarcar no país, os turistas ainda precisaram ficar mais 10 dias de quarentena ou fazer novos testes para evitar contágio.
Mas, mesmo com as regras e a possibilidade do retorno de um lockdown na Alemanha caso os números voltem a subir rapidamente, os alemães preferiram viajar.
Afinal, mesmo com as férias de Páscoa, a terceira onda continua assustando a Alemanha. Descubra como está situação em Portugal.
