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Após tumulto, Alemanha recua em lockdown na Páscoa

As restrições anunciadas na última terça-feira (23) levaram os alemães a causarem tumulto pelo lockdown na Páscoa.

Por isso, a chanceler alemã, Angela Merkel, e os líderes dos 16 estados alemães reverteram o plano para endurecer as medidas de bloqueio de vírus durante o feriado.

Assim, Merkel anunciou as mudanças após uma videoconferência improvisada com os 16 líderes regionais.

A chanceler explicou a reviravolta e disse que, em última análise, caberia a ela responder pelo erro, assumindo a responsabilidade pelas decisões de lockdown.

Merkel e o tumulto do lockdown na Páscoa

Com o tumulto causado com o anúncio das restrições, a chanceler Angela Merkel convocou uma entrevista coletiva.

Assim, a chanceler assumiu a responsabilidade sobre as decisões de bloqueio da Páscoa, afirmando que foi “com a melhor das intenções”. 

Isso porque, para a chanceler, neste momento o maior importante é desacelerar a terceira onda da pandemia.

Mas, diante das reclamações da população e tumulto causado, ela afirmou que “no final das contas, eu carrego a última responsabilidade”.

Então, a chanceler admitiu ter cometido o que chamou de “erro” e pediu perdão aos cidadãos.

Com isso, as restrições de circulação e do comércio ficam invalidadas e os planos de lockdown seguem no mesmo ritmo.

O plano de bloqueio

As negociações para a criação do plano de lockdown de Páscoa duraram cerca de 12 horas e os premiês concordaram em puxar o freio de emergência.

Assim, o acordo prevê reverter a flexibilização das restrições em áreas onde a taxa de incidência excede 100 casos por 100.000 pessoas.

Além disso, o bloqueio ainda mais rígido durante o longo fim de semana da Páscoa, entre 1º e 5 de abril fecharia tudo, incluindo a maioria dos supermercados.

Isso porque, a chanceler Merkel descreveu as medidas como uma tentativa de “quebrar o crescimento exponencial da terceira onda”.

No entanto, as decisões receberam críticas generalizadas imediatamente após o comunicado, causando revolta entre empresários e políticos.

Além disso, os principais epidemiologistas dizem que uma restrição de cinco dias teria pouco ou nenhum efeito no combate à terceira onda que varre a Alemanha.

O pior trecho do lockdown na Páscoa

Entre os principais pontos que chamaram a atenção dos cidadãos foi o fechamento de todos os tipos de comércio, incluindo os supermercados.

Isso porque, a discussão sobre os prejuízos que isso iria causar para o comércio e, principalmente, para as pessoas foram levados em consideração.

Com isso, os cidadãos se mostraram ainda mais impacientes e irritados com as restrições mais severas, o que prejudica os cuidados com a pandemia.

Além disso, os três meses de lockdown severo causaram um cansaço na população, fazendo com que as medidas tomadas agora não tenham sido bem recebidas.

Portanto, cabe ao governo determinar os próximos passos e tentar reconquistar a confiança da população para combater o coronavírus.

Então, mesmo sem as restrições no lockdown na Páscoa, cabe aos cidadãos a consciência de evitar aglomerações e se cuidador, já que a Alemanha vive a terceira onda.

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