Nesta quinta-feira (07), pesquisadores do Brasil anunciaram a descoberta de uma nova variante do coronavírus que assustou o mundo.
Isso porque, a nova cepa que está circulando no país contém um conjunto de 18 mutações do coronavírus que ainda não haviam sido analisadas.
Assim, essa nova cepa da Sars-CoV-2 é oriunda de uma série de mutações de vírus que foram encontradas dentro e fora do país nos últimos meses.
Além disso, essa mutação tem se mostrado mais agressiva para os humanos e, principalmente, mais contagiosa.
Mas afinal, como o mundo se prepara para conter as novas variantes e ao mesmo tempo manter a corrida para vacinar a população?
Nova variante do coronavírus e a vacina

As vacinas começaram a ser produzidas quando ainda pouco se sabia sobre o coronavírus e, principalmente, sobre as variações que ele poderia sofrer.
Assim, muito se discute sobre a eficácia das vacinas diante de tantas mutações que estão sendo encontradas, seja na Europa ou no Brasil.
No entanto, as vacinas da Pfizer, Moderna e AstraZeneca, que estão sendo as mais utilizadas no continente europeu e nos Estados Unidos, por exemplo, estão respondendo bem as mutações.
Isso é possível perceber com a queda do número de internações e mortes em países que estão avançando com a imunização.
As cepas e o rápido contágio da nova variante

Pouco se sabe sobre a ineficácia das vacinas para as novas cepas, porque é preciso realizar estudos mais aprofundados com pacientes que venham a adoecer após receber a vacina.
Além disso, é preciso que o ciclo de vacinas tenha sido realizado para avaliar quais são os resultados quanto a eficácia e contágio após a imunização.
Mas, ao que tudo tem indicado, as vacinas estão respondendo bem as variantes ao redor do mundo. O susto fica pela nova variante brasileira.
Afinal, é preciso entender como o conjunto de cepas age no organismo dos infectados e o quanto o desenvolvimento de anticorpos pode ajudar no combate.
O ritmo de vacinação na Europa

O ritmo de vacinação na Europa segue abaixo do esperado. Na última semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que é preciso acelerar a imunização.
Isso porque, para os especialistas, é preciso vacinar o mais rápido possível a população para evitar o surgimento de novas cepas.
Além disso, o número de pessoas infectadas vem aumentando a cada semana, intensificando a crise gerada pela terceira onda da Covid-19.
O vírus atingindo todas as idades
Desde a segunda onda, o cenário de infecções vem apresentando mudanças. Isso porque, as novas cepas estão atingindo todas as pessoas.
Isso porque, se antes os pesquisadores acreditavam que os idosos eram os mais atingidos pela doença, o quadro tem mudado.
Assim, nos últimos meses, o que se vê é uma população mais jovem sendo infectada e desenvolvendo a forma mais grave da doença.
Por isso, é preciso acelerar ao máximo a imunização de todas as faixas etárias, para garantir que os picos de mortos e infectados não aconteça novamente.
Afinal, com o medo da nova variante do coronavírus, o que os países europeus devem fazer? Entenda como está a situação da terceira onda na Alemanha.
